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Conclusões

 

Foi possível obter resposta positiva na utilização dos extratos de uva, amora, couve roxa e beterraba para a sua utilização como soluções indicadoras de ácido-base, embora nem todos tenham correspondido de igual forma. 

 

A solução com extrato de couve roxa correspondeu melhor, apresentando uma variação brusca na proximidade do ponto final, com mudança de cor mais acentuada na zona correspondente à titulação ácido forte – base forte. Considera-se, assim, viável a sua utilização em substituição de indicadores comerciais, para este tipo de titulação. 

 

O indicador de extrato de amora, também apresenta variação brusca da curva de titulação na mesma gama de pH, embora a mudança de cor não seja tão acentuada, o que poderá dificultar a deteção do ponto final da titulação. 

 

O mesmo comportamento pode ser observado para a solução com extrato de uva. As conclusões são as mesmas. Pode ser difícil detetar o ponto final da titulação, atendendo a que as cores apresentadas são ténues. 

 

Na verdade, a solução com extrato de beterraba, embora apresentasse variação de cores, a zona de viragem do indicador situa-se numa zona mais alcalina, não sendo assim indicado para uma titulação ácido forte – base forte. 

 

Assim, podem ser usados estes indicadores naturais, em substituição de alguns indicadores comerciais, cuja zona de viragem corresponda aos valores apresentados. 

 

É possível estabelecer uma escala de pH para os diferentes indicadores testados, tendo em conta as diversas tonalidades que as soluções adquiriram.

 

 

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